" O amor é a única libertação do apego. Quando você ama tudo, não está preso a nada.
Na verdade, o fenômeno do apego precisa ser entendido. Por que você se agarra a algo?
Porque tem medo de perdê-lo. Talvez alguém possa roubá-lo. Seu medo é de que amanhã você não possa ter o que tem hoje.
Quem sabe o que acontecerá amanhã? A mulher ou o homem que você ama… qualquer movimento é possível: vocês podem se aproximar ou podem se distanciar. Vocês podem novamente se tornar estranhos ou podem ficar tão unidos que não seria correto dizer nem mesmo que vocês são duas pessoas diferentes; é claro, existem dois corpos, mas o coração é um só, a canção do coração é uma só e o êxtase os envolve como uma nuvem.
Vocês desaparecem nesse êxtase: você não é você, ela não é ela. O amor passa a ser tão total, tão grande e irresistível que você não pode permanecer você mesmo; você precisa submergir e desaparecer.
Nesse desaparecimento, quem se prenderá, e a quem? Tudo é. Quando o amor desabrocha em sua totalidade, tudo simplesmente é. O receio do amanhã não surge, daí não surgir a questão do apego."
( Osho )
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